Imagine Zayn Malik 1#

(S/n) on:

Depois da 5º série minha vida praticamente virou um inferno.Eu sei que eu era só uma criança pra pensar assim,mas se você estivesse no meu lugar concordaria.Eu só tinha 12 anos quando meus pais se separaram,nisso,meu pai quis tomar a minha guarda,só que minha mãe lutou com unhas e dentes pra ficar comigo,e pelo visto conseguiu.Logo depois fui pra Londres,morar junto com os meus avós.Parecia que tudo ia da certo,mas minha mãe me matriculo numa escola onde só tinha populares,daí já soube "n vou sobreviver a isso".No primeiro dia de aula todos já riam de mim,pois tenho rinite e sentei embaixo de um ventilador empoeirado,fazendo eu ter uma sessão de espirros.Depois do recreio,todos já imitavam eu espirrando,daí veio o nome 'menina espirro'(to sem criatividade pra apelidos).As zoações começaram daí e no pararam mais.
Quando cheguei na 8º,um menino novato entro na minha sala.Ele era lindo com aquele cabelo preto e olhos cor de mel,que tiravam qualquer um do eixo. Zayn Malik era o nome dele.Sentou no fundão onde só as pessoas que suavam os nerds-esqueci de contar que era e sou ainda nerd-sentavam.Ali foi uma simples deixa pra que ele ficasse iguais aos outros populares.
Um mês depois de Zayn chegar na escola,começaram a me zuar mais ainda.Eu não entendia pq eles me suavam mais que os outros,só era uma menina de 14 anos quieta na minha.
 Os anos se passaram e aqui estou eu indo pra mesma escola,onde sempre só xingada.Contos os dias desesperadamente pra acabar as aulas do 3º ano do E.M,para eu ir pra faculdade.
Já na calçada,vejo um carro preto parado.Nele sai o Zayn que olha pra mim e da uma risada de deboche.Entro na escola e vejo ele se junta com a sua turminha,que n espero nem 15 segundas pra começar a zoação.
Ted: Olha lá galera,olha quem ta chegando,num é a espirrinho haha-e todos começaram a rir.
Abaixei a cabeça,e passei por eles escutando os risos.Fui na direção do meu cantinho,claro era na escola mas quase ninguém ia nessa sala.Ficava no andar de baixo da escola(quem já assistiu Lemonada Mouth vai entender como era).Lá tinha as salas de dança,o jornal da escola,sala de detenção,e no último corredor ficava a sala de música,onde eu podia tocar o violino junto com meu único amigo Zac,que tocava piano.
Zac: Pensei que n viria mais,já ta quase tocando pra aula começar-disse enquanto limpava o piano 
Vc: risos-desculpa,é que eu me atrasei um pouco
Zac: então pra recompensar o tempo perdido,por quê não matar a chata da aula de física e tocar o violino?-disse com uma cara sapeca
Vc:Zac! você sabe que eu não gosto de matar aula.
Zac:a (s/a) vamos lá faça algo bom pra você,já basta vc sendo ruim consigo msm em usar essas roupas-falou rindo
Vc:o que tem de errado com as minhas roupas?-fiz bico
Zac: vamos dizer que elas n te valorizam tanto e esse óculos é pior ainda-sorriu sem jeito

 Me olhei no espelho que tinha alí

 Vc:n vejo nada de errado na roupa-falei despreocupada
 Zac:já vi que esse óculos n está funcionando-ironizou-é obvio que ta tudo errado.Esses óculos ofuscam esses olhos castanhos,e vamos combinar q a roupa nem minha avó usaria-riu
Vc:nossa..magoou-ironizei 
Zac: desculpa princesa,mas eu só quero te ajudar a se valorizar-sorriu doce
Vc:obg meu pincipe!-disse abraçando-o
Zac: mas ai voltando o assunto,vai matar aula?
Vc:aff..ta certo,vc me convenceu-e rimos
Comecei a tocar o violino e depois ele o piano,o tempo voou e quando vimos tivemos q ir pra casa.
Vc: noss,a gnt tem q ir pra casa as aulas já acabaram.
Zac:o tempo passa muito rápido quando fazemos algo que gostamos-concordei sorrindo.
 Nós saímos da sala,ele foi pra sua casa e eu pra minha.
Cheguei e vi minha mãe sentada no sofá de cabeça baixa,e percebi que tinha chorado.
 Vc:mãe oq aconteceu?-falei preocupada
(S/M):a sua vó ta internada,teve um AVC e os médicos dizem que talvez ela só dure até amanhã-chorou
 Vc:n isso n vai acontecer ela vai ficar bem-meus olhos já marejavam-cade o vovô?
(S/M): ta com ela no hospital.
Vc:Mãe eu sei que é difícil,mas tenta ficar calam,a vovó vai ficar bem,confia em mim-a abracei.
(S/M):Deus lhe ouça meu amor-se afastou-eu vou no hospital ver como estão as coisas por lá,você quer ir comigo?
Vc:quero sim,quero dar um abraço no vovô e dar uma olhadinha na vovó.
(S/M):tá certo,vamos logo.

Saimos de casa e pegamos um táxixi indo direto pro hospital.Chegamos passando pela recepção e indo logo para a sala que nos indicaram;encontramos o vovô em uma das cadeiras que tinha lá,ele estava de cabeça baixa,fiquei com um aperto no coração,porque com certeza ele estaria sofrendo bem mais que eu e minha mãe.

(S/M):Papai!-minha mãe chamou fazendo ele se levanta e vir nos abraçar-como ela está?-as lágrimas já começavam a brotar nos nossos olhos.
Avô:minha filha ela está mau,o médico disse que ela está lutando pra viver,só que está sofrendo também com esse esforço-se sentou já que não aguentou ficar em pé com tanta tristeza.
(S/M):Deus,eu vou perder a minha mãe-se sentou e começou a chorar,eu estava quase chorando,mas sabia que alguém tinha que apoiá-los nessa hora.
Vc: escuta vô e mãe,a vovó é forte,ela vai sair dessa eu sei disso,ela não vai deixar a gente agora não-falei e os abracei.

Ficamos mais algumas horas lá conversando,pois não poderíamos ainda entrar no quarto para vê-la.

(S/M):(S/n) acho melhor você ir pra casa,já está tarde e você tem aula amanhã.
Vc:mas mãe eu quero ficar pra quando a vovó acordar estar aqui.
Avô:meu bem,escute a sua mãe,vá para casa e descanse,amanhã se tivermos alguma notícia ligamos pra você e vamos lhe buscar na escola-disse doce acariciando meus cabelos.
Vc:tá certo vovô,mas qualquer coisa me liguem mesmo,por favor-sorri fraco.
(S/M):ok querida,agora pegue esse dinheiro-tirou do bolsa da calça que usava-e pegue um táxi,pois é perigoso você ir de ônibus,quando chegar tranque a casa e ten...
Vc:eu sei mãe,vou tomar cuidado-falei indo em direção a saída do hospital com eles.
(S/M):amanhã lhe dou notícias,e se estiver no colégio eu ligo pra lá pra lhe avisarem de algo-beijou minha testa e dei tchau pro meu avô-tchau meu bem,cuidado,te amo.
Vc:também te amo,beijos-sorri e peguei o táxi.

Eu sabia que minha avó estava muito mau,mas eu tinha certeza que ela melhoraria,não ia deixar que uma doença à vencesse.O táxi parou e eu entreguei o dinheiro.Abri a porta de casa e a tranquei,já que ia ficar sozinha,fui direto pro meu quarto já tirando minha roupa para tomar um banho e logo dormi.

Deite na cama e fiquei pensando na vida,as vezes você acha que vai lhe atingir,mas quando atingi,e principalmente,é a dor de uma possível perda,você vê como precisa aproveitar a vida e não desperdiçá-la com bobagem.Tem que aproveitar os melhores momentos com as pessoas que amamos e mais queremos bem;minha avó é uma guerreira,pois está lutando pela vida,e com certeza vai vencer essa luta.Ainda vou aproveitar muito dessa pessoa que me ama como eu amo ela,isso eu tenho certeza.



continua...